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Falha no teste da orelhinha

Foto do escritor: Andre MotaAndre Mota

Seu bebê falhou no teste? Acalme-se. Neste post explico quais são as situações de risco e o que você precisa fazer.



Falha no primeiro teste


Estudos apontam um índice de falha de até 25% dos bebês testados. Isso pode ocorrer em muitos casos devido a realização precoce do exame, nas primeiras 48h, quando ainda é comum a presença de líquidos na orelha média. Se o primeiro teste do seu bebê tiver resultado alterado, ele precisará refazer o teste dentro de 15 a 30 dias se não houver nenhum indicador de risco para deficiência auditiva.


Realize uma consulta com um otorrinolaringologista para a identificação de fatores de risco para deficiência auditiva.


E se falhar no segundo teste?


Após um segundo teste negativo, se faz necessário a realização do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Cerebral (PEATE) - um exame indolor, realizado enquanto a criança dorme. Se este teste for normal, a criança segue realizando acompanhamento pediátrico e otorrinolaringológico normalmente. Caso teste negativo exames complementares e uma investigação minuciosa serão necessários.

 

Quais são os fatores de risco para deficiência auditiva?

Uma atenção especial é dada quando existe algum destes fatores de risco:

  • Antecedente familiar de surdez permanente, com início desde a infância, sendo assim considerado como risco de hereditariedade. Casos de consanguinidade também são incluídos.

  • Permanência na UTI por mais de cinco dias, ou a ocorrência de qualquer uma das seguintes condições, independente do tempo de permanência na UTI: ventilação extracorpórea; ventilação assistida; exposição a drogas ototóxicas como antibióticos aminoglicosídeos e/ou diuréticos de alça; hiperbilirrubinemia; anóxia perinatal grave; Apgar Neonatal de 0 a 4 no primeiro minuto, ou 0 a 6 no quinto minuto; peso ao nascer inferior a 1.500 gramas.

  • Infecções congênitas (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes, sífilis, HIV).

  • Anomalias craniofaciais envolvendo orelha e osso temporal.

  • Síndromes genéticas que usualmente expressam deficiência auditiva (como Waardenburg, Alport, Pendred, entre outras).

  • Distúrbios neurodegenerativos (ataxia de Friedreich, síndrome de Charcot-Marie-Tooth).

  • Infecções bacterianas ou virais pós-natais como citomegalovírus, herpes, sarampo, varicela e meningite.

  • Traumatismo craniano.

  • Quimioterapia

  • Preocupação dos pais com o desenvolvimento da criança, da audição, fala ou linguagem.

Na presença de qualquer um destes fatores de risco, mesmo se os testes forem positivos, o acompanhamento otorrinolaringológico para a observação e registro dos marcos do desenvolvimento da audição e linguagem é necessário.

E se meu bebê apresentar deficiência auditiva?



Será fundamental a utilização de próteses de amplificação sonora individual (aparelhos auditivos) para a correção da deficiência auditiva, visto que qualquer grau de perda auditiva durante o desenvolvimento infantil pode levar à consequências irreversíveis para as habilidades auditivas e de linguagem.


Nos casos onde há perda auditiva profunda ou surdez, a cirurgia de implante coclear - se bem indicada - poderá mudar completamente a vida da criança, que poderá aprender a falar e se comunicar normalmente. Quando mais cedo realizar a cirurgia, melhores serão os resultados.



 
 
 

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